O corpo tremendo, o coração batendo com uma tremenda vontade de chorar. A gente sentado na cama.
E ao mesmo tempo, com vontade de pular, a vontade de comer o sorvete.
O sorvete estava ao lado. Eu olhava para ele, será que ele pra mim?
A vontade de pular e de chorar era tanta... Que dava vontade de provar.
O que seria certo fazer? Aproveitar? Despachar?
Mas o sorvete estava ali. O tempo ia derreter.
E então, pensei duas vezes...
Pronto! Eu cheguei. Me aproximei.
Não sei se esse seria o certo. Deveria eu, João, fazer o que realmente era certo. Não importava para minha mente e nem para meu corpo, o certo.
Mas o coração gritava: "A vontade aqui está explodindo!"
Ao mesmo tempo em que tudo gira, tudo está parado também.
Peguei na colher.
A distância entre a colher e a minha boca, parecia enorme! Uma distância de quilômetros!
Fechando os olhos, enfim, dei a primeira colherada no encantador sorvete.
O Verde ambiente me vez viajar por mundos, onde passei por mais uma vez. E sei que passarei novamente, provavelmente.
E ao mesmo tempo, em que as coisas parecem acontecer em horas, passam muito rápidas. E principalmente os melhores momentos, as melhores horas, passam correndo.
Acho que o pior, é quando aparece o mesmo sorvete ao seu lado de novo.
Ou seria pior; quando aparece outro sorvete ao seu lado?
O que seria ao certo fazer? Provar? ...
sábado, 10 de outubro de 2009
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